Na história da Igreja os maiores avivamentos foram movidos por meio de revoltas e separações.
Na roma antiga, o cristianismo, antes de tornar-se religião oficial, fora perseguido fortissimamente pelo estado, onde cristãos foram torturados por não renderem-se as leis do império, pois estas contrariavam os princípios pregados por Cristo. Porém, foi uma perseguição necessária para que Houvesse uma purificação na igreja e confiança na fé cristã por parte dos pagãos ao ver os testemunhos cristãos, o que levou o cristianismo se expandir diante deles pelo império até alcançar a nobreza e sucessivamente ser denominada religião oficial de roma.
Exemplo de revolta e separação, foi também evidenciado no século XVI com a Reforma protestante na Alemanha, na figura do monge Martinho Lutero, quando esse, ao contrariar a os ensinamentos da Igreja Católica, da qual fazia parte, foi excomungado de seus ofícios. O monge "rebelde" não se intimidou, e produziu um documento com 95 teses contra os ensinos da Igreja Católica e pregou as teses na porta da Catedral da Igreja. Foi quando começou a revolução e a separação entre evangélicos e Católicos, dando origem a várias outras reformas em outros países por outros reformadores, e a igrejas que perduram até hoje, como as Episcopais: Presbiteriana, Anglicana. Também as Batista, Luterana, Metodistas, dentre outras a posteriori.
A bíblia Diz que o pecado de Rebelião é como que de feitiçaria (1ºsml 15;23). Entretanto a bíblia é analisada e em um todo, e interpretada a luz do contexto. E, em âmbito geral, quando se é falado de rebelião na referida passagem, se trata de revoltar-se contra os ensinamentos divinos e bíblicos ( que de fato é um pecado gravíssimo rebelar-se contra) e não contra as autoridades que contrariam tais ensinamentos. Assim, para que o evangelho continuem sendo propagado de forma genuína, é preciso que haja rebelião contra certos "mestres" todas as vezes que esses impuserem pseudos ensinos à palavra de Deus. Com esse mesmo "espírito" nasceu a reforma protestante e por causa dela, hoje temos acesso a um evangelho mais puro.
Portanto, líderes pseudônimos, que empregam tal afirmação descontextualizada, amedrontando fiéis para legitimar sua tirania, precisam ser repreendidos. É preciso rebelar todas a vezes que contrariarem a mensagem do evangelho e colocar a fé cristã em perigo, para assegurar que nossos filhos futuros continuem desfrutando dessa mensagem que nos trouxe vida.
Por: Lamartine Junior.
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