Interessante pensar no nosso diálogo com Deus. Ao
discorrermos a palavra do Senhor, observamos que Deus sempre está procurando o
homem para se relacionar com ele. Sempre observando suas atitudes e, de acordo
com elas, felicitando-o ou o repreendendo. Uma das coisas mais marcantes na
oração é quando percebemos que Deus não é o nosso amigo oculto, nem um ser
distante, impossível de ser alcançado. Ele está, a todo o momento com os
ouvidos abertos para nos ouvir de acordo com Jeremias. Rotineiramente nos ajoelhamos,
para agradecer pelo dia ou pedir por um novo dia. Oramos no momento das
refeições, oramos quando estamos no grupo da igreja, mas, principalmente,
oramos quando a nossa vida está de cabeça pra baixo e estamos desesperadamente
precisando de socorro. Engraçado que nesse último exemplo, parece que as nossas
orações são mais sinceras e verdadeiras e o nosso famoso “piloto automático” é
desligado. Ao que parece, a oração tem sido visto mais como uma válvula de
escape do que como um instrumento de relacionamento com o próprio Deus. Deus
gosta que falemos com ele. Sempre! Mas não palavras decoradas. O Senhor não
gosta de orações ensaiadas e bonitas. Diante de Deus, podemos ser apenas nós
mesmos. Sem máscaras e sem adornos. Como disse o salmista: “Senhor, tu me
sondas e me conheces, sabes quando me assento e me levanto. Ainda a palavra nem
me chegou à boca e tu já sabes de tudo, Senhor”. Podemos enxergar a Deus como
um pai distante, longe de nós, que precisa ser conquistado pelo nosso
comportamento, que precisa ser subordinado pelos nossos dízimos e ofertas e que
precisa ser manipulado pelos nossos sonhos, ou então podemos enxergar a esse
mesmo Deus como um amigo próximo. Alguém que nos ama incondicionalmente. Que
nos perdoa sem perguntar porque, e que nos procura e nos acolhe em seus braços
sempre estivermos sozinhos. Hoje é dia de falar com Deus. É momento de colocar
diante do Senhor tudo o que nos afasta de seus braços. Hoje é sua oportunidade
de falar com Deus como se estivesse falando comigo aqui mesmo nesse local.
Quando Paulo estava na prisão, seus amigos oravam todos pedindo por sua
libertação e, o Senhor ouviu a oração daquela gente, naquela ocasião. Paulo foi
milagrosamente liberto. O que me causa espanto, entretanto, não é o milagre em
si, mas a atitude das pessoas que oravam por ele, ao vê-lo chegar. Eles acharam
que era um fantasma! Estavam orando pela libertação de Paulo, mas alguns,
sequer acreditavam ser aquilo possível. Ore, mas ore com fé! Termino dizendo
que 2 agricultores oravam a Deus pedindo chuva, entretanto, apenas 1 deles foi
preparar a terra. Qual deles realmente acreditava que Deus mandaria a chuva?
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