Desde o Éden, quando o pecado entrou no mundo pela
desobediência do homem, que sua trajetória é marcada por infortúnios mil.
Tentar andar sem e companhia do Criador é o fim da jornada mesmo. Passa então a
buscar seu próprio estabelecimento como agente próprio e independente, à parte
de Deus. O Criador havia dito ao homem: “no dia em que comeres do fruto que te
proibi comer, certamente morrerás”. E ao pó de onde havia sido tomado,
voltaria, certamente! Assistimos as frustradas tentativas da humanidade sem
Deus ao longo da história que atravessa milênios pelas páginas das Sagradas
Escrituras. Paralelo a isso, vimos um Deus que não abre mão da sua mais
preciosa criação. Mas, afinal, o que fazer, poderíamos perguntar. Parece não
ter jeito mesmo para recuperar o homem ao estado original com o Criador. A
proposta de Deus entra em cena, no tempo determinado. O que fora prometido
antes da fundação do mundo torna-se concreto, tangível, palpável: a divindade
desce do trono nas alturas à mais baixa e vil terra, abrindo mão do esplendor
da sua glória, glória esta que enche toda a terra. Para ser servido? Para ser
aplaudido? NÃO! Veio para ser sacrificado pelos nossos pecados. Vindo ele para
ser nada menos que UM DE NÓS, aparência de homem corruptível…” isso é
retroceder mesmo!” “Isso é diminuir-se!” Para mim e você isso é um paradoxo! Porque
foi pelo viés da humanidade que encontramos o caminho de volta ao paraíso
dantes perdido, admirado, o qual Deus preparou para cada um de nós. Finalmente,
tudo pronta, monta-se a barraca, conforme João 1.14: “e o verbo se fez carne e
habitou entre nós...” oh, glória! Ele veio nos trazer o refrigério, trocar o
nosso fardo de pecado pelo fardo leve e suave. Era o segundo Adão, que
enfrentou e venceu o nosso maior inimigo, num ambiente onde tudo lhe era
contrário, o escaldante deserto da provação. Lá no paraíso, o primeiro Adão, em
meio ao conforto e tudo favorável a si, preferiu dar ouvidos a Satanás; aqui,
porém, o segundo Adão, deu ouvidos a Deus para cumprir cabalmente a missão
salvadora da humanidade. Volto-me e pergunto-lhe: estás sofrendo? Ele sofreu
infinitamente mais; Chorando? Ele ainda mais; Abatido? Ele foi literalmente
moído! Desesperado? Ele simplesmente não abriu a sua boca; Sem forças pra
prosseguir? Ele tirou forças de onde não tinha; a cruz tá muito pesada? Ah, meu
querido… preciso comparar? Por fim, eu ficaria citando antíteses aqui por muito
tempo, e em nenhum item seríamos justificados. Por isso não desista! Olhe para
cima, pois dele vem o nosso socorro!
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