Ao longo da bíblia, de Gênesis a Apocalipse, sempre ficou
evidente o interesse e amor de Deus pelo ser humano, num sentido bem pessoal, a
coroa da criação. Desde o episódio de Abel e Caim, em que registra a oferta de
cada um ao Senhor, ver-se claramente a sequência de importância nas palavras:
“E atentou o Senhor para Abel e para sua oferta... mas para Caim e para sua
oferta não atentou.” Ver-se com absoluta clareza a valorização da criatura pelo
Criador, antes de aceitar seus dons, ofertas e sacrifícios. Primeiro Deus olha
para Abel para em seguida olhar para sua oferta. Da mesma forma quando Ele
recusa, o faz primeiro quanto à pessoa do ofertante, para, em seguida quanto
sua oferta. Assim sendo, ver-se claramente que o adorador e sua oferta são
inseparáveis. Não podemos comparecer diante de Deus de mãos vazias, e isto é
uma ordem bíblica. O que pode ser definido como oferta em um culto? Primeiro
porque a palavra “culto” significa “serviço”, oferecido a uma divindade.
Ofertas podem ser, segundo a bíblia, a oração, cântico ou salmo, testemunho,
oferta (monetariamente) para sustento da obra, também conforme a palavra de
Deus nos instrui, adoração, etc. Portanto, o adorador sem oferta deixa de ser
adorador. Esta característica de adorador pode também ser chamado de
santificação, a condição de santo, e ato de santificar, que consiste em uma
vida de retidão diante, não só de Deus, mas dos homens. Há muitos hoje
preocupados em como chamar a atenção de Deus pelos seus dons, talentos ou
ofertas, como se Deus se banqueteasse com isso, como os seres humanos, tão
corruptíveis. Muitos estão cheios de si mesmos pensando que impressionarão o
Senhor. Enquanto o Senhor estar à procura de adoradores, vazios, carentes e
pobres de espírito, para então Ele, na sua grande benevolência e amor,
enchê-los do seu Espírito. Uma verdadeira adoração não consiste no que se tem,
mas no que se é. Que possamos anelar cada vez mais pela presença do Senhor em
nossas vidas, lares, trabalho, colégio, faculdade, ou onde estivermos, pois
habitamos no meio de um mundo tão vazio e ignorante, que carece
desesperadamente de Deus. Amém!
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