quinta-feira, 12 de maio de 2016

Silenciadores de profetas

A verdade na epígrafe acima nunca foi tão flagrante como nos nossos dias. O andar galopante e ofegante do mundo nesta reta final e o inevitável cumprimento das profecias bíblicas nos fazem, como cristãos, sentirmos e vermos o desespero de uma humanidade perdida, a qual como cega, tateia ao meio dia em busca de se agarrar a uma fagulha de escapatória, porém, nem isso encontram. Profeticamente falando é uma agonia sem precedente na história. É o pecado fazendo agonizar um mundo longe de Deus. No outro lado da moeda, profetas em silêncio e quietos, bocas, mãos e pés atados. Vivemos no ápice de um tempo de esfriamento espiritual. Vemos igrejas e convenções superlotadas de obreiros e o campo da seara vazio.  O deus MAMON, arregimenta seu exército de silenciadores, cujo único e exclusivo objetivo é ser prático na missão que lhe foi imposta. Fama, poder, riquezas, prestígio, são apenas uns desses exemplos de matadores de profetas. Há uma corrida frenética e desenfreada rumo aos primeiros lugares. O conforto do palácio é mais aconchegante do que o calor escaldante do deserto. Mas no meio desse deserto escaldante Deus sempre prepara um João Batista, que não se vende e não recua que perde a cabeça, mas não perde a coroa. Esses tais “Joãos” são por assim dizer as pedrinhas nos sapatos de muitos desses falsários e mercadores de plantão, comissionados de MAMON, que se empanturram dos manjares da mesa de Jezabel. O diabo tem trabalhado na vida dos homens de tal maneira, que estes levantam verdadeiras muralhas que os separam dos apelos da voz profética. Muitos incrédulos até ouvem os profetas, os respeitam, porém, matam – no quando o negócio é reprovar pecados.  O clamor do Espírito nesse mundo tenebroso não é por outra coisa senão por homens apaixonados pela palavra e que não negociam sua unção. Muitos jazem na estrada da dita missão que lhe foi dada. “Por isso é que foi dito: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti”. (Ef. 5.14). O desejo de Cristo ainda é vigente.

0 comentários:

Postar um comentário