quarta-feira, 27 de abril de 2016

A proposta de Cristo quando se fez carne

Desde o Éden, quando o pecado entrou no mundo pela desobediência do homem, que sua trajetória é marcada por infortúnios mil. Tentar andar sem e companhia do Criador é o fim da jornada mesmo. Passa então a buscar seu próprio estabelecimento como agente próprio e independente, à parte de Deus. O Criador havia dito ao homem: “no dia em que comeres do fruto que te proibi comer, certamente morrerás”. E ao pó de onde havia sido tomado, voltaria, certamente! Assistimos as frustradas tentativas da humanidade sem Deus ao longo da história que atravessa milênios pelas páginas das Sagradas Escrituras. Paralelo a isso, vimos um Deus que não abre mão da sua mais preciosa criação. Mas, afinal, o que fazer, poderíamos perguntar. Parece não ter jeito mesmo para recuperar o homem ao estado original com o Criador. A proposta de Deus entra em cena, no tempo determinado. O que fora prometido antes da fundação do mundo torna-se concreto, tangível, palpável: a divindade desce do trono nas alturas à mais baixa e vil terra, abrindo mão do esplendor da sua glória, glória esta que enche toda a terra. Para ser servido? Para ser aplaudido? NÃO! Veio para ser sacrificado pelos nossos pecados. Vindo ele para ser nada menos que UM DE NÓS, aparência de homem corruptível…” isso é retroceder mesmo!” “Isso é diminuir-se!” Para mim e você isso é um paradoxo! Porque foi pelo viés da humanidade que encontramos o caminho de volta ao paraíso dantes perdido, admirado, o qual Deus preparou para cada um de nós. Finalmente, tudo pronta, monta-se a barraca, conforme João 1.14: “e o verbo se fez carne e habitou entre nós...” oh, glória! Ele veio nos trazer o refrigério, trocar o nosso fardo de pecado pelo fardo leve e suave. Era o segundo Adão, que enfrentou e venceu o nosso maior inimigo, num ambiente onde tudo lhe era contrário, o escaldante deserto da provação. Lá no paraíso, o primeiro Adão, em meio ao conforto e tudo favorável a si, preferiu dar ouvidos a Satanás; aqui, porém, o segundo Adão, deu ouvidos a Deus para cumprir cabalmente a missão salvadora da humanidade. Volto-me e pergunto-lhe: estás sofrendo? Ele sofreu infinitamente mais; Chorando? Ele ainda mais; Abatido? Ele foi literalmente moído! Desesperado? Ele simplesmente não abriu a sua boca; Sem forças pra prosseguir? Ele tirou forças de onde não tinha; a cruz tá muito pesada? Ah, meu querido… preciso comparar? Por fim, eu ficaria citando antíteses aqui por muito tempo, e em nenhum item seríamos justificados. Por isso não desista! Olhe para cima, pois dele vem o nosso socorro!

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